quinta-feira, 24 de novembro de 2011

On the Mov(i)e e O que acabei de ler: The Help


O livro
Passado em Jackson, Mississipi, Estados Unidos da América, no início dos anos 60 e em plena segregação racial, The Help é contado a 3 vozes: Aibileen, Minny e Skeeter. Aibileen é uma empregada doméstica negra que trabalha numa casa onde a sua principal função é cuidar de Mae Mobley, uma menina rechonchuda de 2 anos. Teve um filho que morreu num acidente de trabalho, aos 24 anos. Minny é a melhor amiga de Aibillen, uma mulher dada a confrontos e que, muitas vezes, diz aos seus empregadores o que pensa deles, o que já a fez perder 19 empregos. Eugenia "Skeeter" é filha de fazendeiros de algodão, que empregam um grande número de negros tanto nos campos como em casa. Acabou de voltar da universidade e sonha em ser uma grande escritora. A mãe quer que ela case e tenha filhos, mas ela está mais interessada em saber o que aconteceu com Constantine, a empregada negra que a criou desde sempre e que desapareceu. Querendo saber o que aconteceu com Constantine e nada satisfeita com as histórias que os pais lhe contam, Skeeter começa a aperceber-se da maneira diferente como as empregadas das suas amigas são tratadas. Decide então escrever um livro sobre como é ser uma empregada doméstica negra a trabalhar em casa de brancos, na perspectiva das próprias empregadas. Depois de muito esforço, consegue convencer Aibileen e Minny...e assim começa a história!

Não vou contar muito mais porque acho que depois perde a piada para quem vai ler o livro. Gostei bastante, há imenso tempo que não devorava um livro. As histórias que vão sendo contadas são tristes, dolorosas, algumas felizes e dão conta de como era a situação entre brancos e negros naquela altura. 
O que mais gostei no livro, o que mais me comoveu, foi a relação entre Aibileen e Mae Mobley, a menina de quem ela cuida. Desprezada pela mãe por ser gordinha e não muito bonita, Mae Mobley agarra-se muito a Aibileen, numa relação amorosa e comovente. 

Adorei o livro e a maneira como foi escrito. Recomendo bastante!

O filme 
Claro que não aguentei esperar e, mal terminei o livro, fui ver o filme. Há rumores de que está bastante cotado para os óscars. E eu percebo muito bem porquê! 


Excelente escolha de elenco (Viola Davis, Bryce Dallas Howard, Octavia Spencer, Sissy Spacek), óptima interpretação, caracterização perfeita (Emma Stone e Jessica Chastain) e um roteiro bastante fiel ao livro. Apesar de achar que o filme ficou comprido demais (tem 2h20), focou os aspectos mais importantes do filme e deixou de lado o que não fazia falta. 


Uma coisa que me incomodou um pouco (mas que sei é quase impossível não acontecer) foi o facto de algumas partes terem sido um pouco modificadas. Partes que eu achava importante terem sido contadas como no livro. Mas também gostei da maneira como outras foram alteradas, principalmente uma das partes finais, do confronto entre Aibileen e Hilly, a vilã terrível da história.


Também não gostei muito de terem tirado algumas partes que eu achava super importantes. Mas isso é perfeitamente compreensível, senão o filme ia ter umas 4h.


Assim como no livro, a parte que mais me tocou foi a relação entre Mae Mobley e Aibileen. Apesar de terem cortado cenas muito importantes entre as duas, gostei bastante da química entre a menina e a empregada, muito carinhosas uma com a outra!

‎A minha parte preferida do filme e do livro:

Aibileen: I need you to remember everything I told you, ok? Remember what I told you? You is kind, you is smart, you is important!

Fontes: Google, IMDB e Wikipedia

3 comentários:

Anónimo disse...

Estou sentindo cheiro de Oscar no ar! Também sempre fico com essa sensação de que o livro é mais completo que o filme, mas isso não tem jeito, né?


Camila Faria

alineaimee disse...

Fiquei louca pra assistir!
Será que dá pra alugar?
E que figurino! Pirei!

Beijinhos, querida!

Anónimo disse...

Eu estou querendo ver esse filme há tempos, porque o E! não para de passar o anúncio do filme, mesmo sem previsão de estreia por aqui. Pelo sim, pelo não, pedi para o João baixar.

Fiquei muito curiosa em relação ao livro, Cat! Acho que não tem aqui no Brasil, vou procurar... me interesso muito por essa questão racial, independente do cenário!

Beijos, querida!